Avaliação de superação de dormência em sementes de buriti

Autores

  • Jose Edinardo Pereira de Araújo IEDi
  • Jessica Milanez Tosin Lima Instituto de Educação e Inovação - IEDi

Palavras-chave:

Mauritia flexuosa L., Dormência tegumentar, Roraima

Resumo

A maioria das espécies de Arecaceae apresenta dificuldades para germinar, mesmo sob condições adequadas, dificultando a produção de mudas. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a superação da quebra de dormência das sementes de buriti, verificando a viabilidade e o vigor da plântula. Os frutos foram despolpados e postos para secar a sombra por 72 horas. Após esse período as sementes foram submetidas aos tratamentos pré-germinativos: T1 - testemunha (semente intacta); T2 - escarificação mecânica com lixa número 60 na região do embrião; T3 - corte com lâmina na região do embrião; T4 – extração do tegumento, com exceção da região do embrião; T5 - semente em imersão em água por 12 horas; T6 - semente em imersão em água por 24 horas em estufa e T7 - fruto inteiro (intacto). Após aplicação dos tratamentos, as sementes foram semeadas em sacos plásticos para mudas com a padronização do substrato sendo areia lavada e dispostos em viveiro aberto. Os parâmetros analisados foram: germinação e índice de velocidade de germinação das sementes, onde as observações e contagens foram feitas aos 35, 42 e 50 dias, após o plantio. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes cada.No contexto geral, foi constatado que as sementes de buriti apresentaram dormência tegumentar, sendo que as sementes testemunhas (que não foram submetidas a nenhum tratamento pré-germinativo) apresentaram desempenho germinativo negativo quando comparadas àquelas submetidas à escarificação. Conclui-se que o melhor tratamento para quebra da dormência tegumentar é o uso do corte da região do embrião.

Publicado

2023-03-20

Edição

Seção

Artigos